Intercâmbio do governo: é possível fazer?

Expandir os horizontes através de uma experiência internacional está nos planos de muita gente. Quanto mais enxergamos a globalização presente hoje, mais observamos a importância de estendermos nosso olhar a diferentes culturas e formas de aprendizagem. E você sabia que é possível fazer isso por meio de um intercâmbio do governo?

Pois é, não são apenas as próprias empresas ou universidades as responsáveis por programas de trabalho/estudos no exterior. Existe uma série de iniciativas governamentais, no mundo inteiro, que oferece possibilidades para um desenvolvimento ímpar.

Neste artigo, entenda como funciona um intercâmbio promovido pelo governo e como encontrar oportunidades. Confira!

Tipos de intercâmbio governamental

Todo ano, tanto instituições governamentais brasileiras quanto de outras partes do mundo costumam abrir chances para intercâmbio.

Eles variam quanto à finalidade principal, podendo ser a experiência de realizar uma graduação, mestrado ou doutorado em outro país; vivenciar um estágio ou trabalho em pesquisa; ou até mesmo participar de eventos e encontros de liderança global.

Um ponto importante a citar é que, na maioria das vezes, tais oportunidades vêm acompanhadas de bolsas. Isso significa que é fornecido um auxílio financeiro, com o objetivo de viabilizar o projeto do selecionado. O subsídio também muda de acordo com o processo seletivo, alguns são capazes de custear despesas acadêmicas, passagens aéreas, acomodação e alimentação do intercambista.

Benefícios de um intercâmbio do governo

De modo geral, as vantagens de viver um intercâmbio do governo são as mesmas que citamos quando o assunto é experiência internacional como um todo. E elas são muitas!

Algumas que cabe destacar:

  • Domínio de um novo idioma (e segurança para se comunicar);
  • Desenvolvimento de habilidades comportamentais importantes, como autonomia, interpessoalidade e capacidade de resolver problemas;
  • Possibilidade de ter um ensino de excelência, no caso do intercâmbio de estudos;
  • Contato com infraestrutura e recursos educacionais avançados;
  • Abertura para networking a nível internacional;
  • Experiência multicultural e multidisciplinar;
  • Avanço na carreira, uma vez que a vivência tem forte peso no currículo.

Requisitos do intercâmbio governamental

Normalmente, cada programa de intercâmbio tem suas particularidades a respeito de exigências e critérios de avaliação.

No entanto, é muito comum que as seleções sejam baseadas, principalmente, no fator desempenho. Ou seja, nos casos de intercâmbio educacional, é importante ter um histórico de bom aproveitamento nas aulas e notas bacanas.

O interesse pelo autodesenvolvimento e o espírito de iniciativa e liderança são, ainda, outros fatores analisados. Portanto, vale a pena valorizar aquelas experiências que ultrapassam os limites da sala (por exemplo, atividades extracurriculares que combinam com o seu perfil, voluntariado, criação de projetos pessoais).

Com relação à documentação, alguns materiais que tendem a ser solicitados pelo governo são: diplomas, cartas de recomendação, cartas de motivação e certificados de proficiência em determinado idioma.

Maneiras de encontrar oportunidades

Uma dica para se manter atualizado sobre os programas é ficar de olho em sites oficiais.

Aqui no Brasil, por exemplo, temos o CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Vinculada ao Ministério da Educação, sua página na internet divulga variadas possibilidades de pós-graduação no exterior.

Os sites de embaixadas e consulados também são ótimas fontes de pesquisa, assim como portais de educação em geral.

Lembre-se, ainda, das organizações internacionais, como ONU e UNESCO. Além de bolsas de estudo para formações e cursos, elas abrem vagas para eventos interessantíssimos. Chance ideal para quem quer uma experiência de menor duração.

Países que oferecem programas de intercâmbio do governo

Há diferentes nações, nos mais diversos continentes, que ofertam programas de intercâmbio.

Japão, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Nova Zelândia, países europeus… As alternativas são amplas.

Para você ter uma noção, abaixo destacamos oportunidades já conhecidas, abertas anualmente por seus organizadores:

  • Reino Unido: o Programa Chevening é promovido pelo governo britânico e concede bolsas de pós-graduação em múltiplas universidades da Inglaterra, Escócia e País de Gales. Plural, ela é voltada para formações nas áreas de humanas, exatas e biológicas.
  • Holanda: a Holanda também tem seu programa de bolsas e ele se chama Orange Tulip. A iniciativa visa disponibilizar oportunidades em praticamente todas as áreas do conhecimento, em dezenas de instituições do país.
  • Estados Unidos: o Fullbright é um dos mais famosos programas desenvolvidos pelos Estados Unidos. A vivência oferece vagas em cursos de graduação, mestrado e doutorado, já tendo atendido milhares de estudantes brasileiros.
  • Canadá: as bolsas do EduCanada não disponibilizam apenas vagas na graduação e pós, mas espaço para realizar pesquisas. Fora que estamos falando de um destino excelente em termos de universidades e ensino.

Sem dúvidas, falar sobre intercâmbio do governo é falar sobre um alto investimento na própria carreira. Sobre um movimento que tem o poder de agregar na vida pessoal, acadêmica e profissional.

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