Ter planos A, B e C na carreira: do Brasil à Irlanda à Portugal

No dia 14 de setembro, Felipe Simões, desenvolvedor full-stack de 32 anos, compartilhou sua trajetória internacional com um grupo de estudantes da UNINTER.

Em um mundo onde a tecnologia nos ajuda a atravessar fronteiras na velocidade da luz, os 34 UNINTER Global Student Ambassadors estavam ansiosos para aprender com a experiência de um brasileiro que está se arriscando no estrangeiro, dizendo “tchau” a um bom emprego numa grande empresa nacional brasileira para testar seu “hello” em empresas de TI na Irlanda e, agora, em Portugal. Felipe foi apresentado ao grupo por Ranyel Queiroz de Souza, estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas na UNINTER e amigo de longa data em seu estado natal, o Ceará. A história de Felipe é uma prova do poder da adaptabilidade, do aproveitamento de oportunidades e da importância de sempre ter um plano B.

A formação de Felipe é a de um jovem profissional que se aventurou no mundo da TI com especialização em virtualização. Aos 27 anos, embarcou em uma aventura significativa ao se mudar para Cork, na Irlanda, para aprender inglês. Foi ali que lançou as bases para a sua jornada internacional e as subsequentes reviravoltas de sua carreira.

Ao retornar ao Brasil, trabalhou no Banco do Nordeste — antes de fazer a transição para uma função no desenvolvimento de aplicativos no setor de mineração. Sua carreira deu uma guinada emocionante quando ganhou experiência em Blockchain e NFTs (token não fungível), tornando-se um profissional procurado nesta área emergente.

O que diferencia a história de Felipe é sua capacidade de enfrentar desafios inesperados e aproveitar as oportunidades que surgem. Na conversa, ele enfatizou a importância de ter um plano alternativo, pois as reviravoltas da vida podem ser imprevisíveis. Felipe compartilhou sua experiência de trabalhar inicialmente como lavador de pratos na Irlanda, o que não estava alinhado com suas aspirações profissionais. Porém, percebeu que toda experiência contribui para o crescimento e desenvolvimento pessoal.

O momento crucial veio quando estava prestes a embarcar em uma viagem ao Canadá, depois de juntar economias suficientes. Numa reviravolta surpreendente, recebeu uma oferta de emprego em TI na Irlanda, o que o levou a desistir de seus planos de mudar de país. O elevado salário oferecido foi uma prova de sua crescente evolução e das oportunidades disponíveis em solo irlandês.

No entanto, a vida tomou outro rumo inesperado quando o pedido de visto de Felipe foi recusado, obrigando-o a esperar um mês antes de solicitar novamente. Neste período, viajou pela primeira vez para Portugal, experiência que mais tarde influenciaria a sua decisão de se estabelecer no destino.

A trajetória profissional de Felipe inclui passagens pela Vale, onde teve uma carreira promissora, e por uma startup com foco em tecnologia blockchain. Apesar de um período desafiador, marcado por uma perda de emprego, Felipe perseverou e recebeu duas ofertas no setor de blockchain. Na época turbulenta, resiliência e adaptabilidade foram fundamentais e permitiram o sucesso posterior.

Ele enfatizou a importância de imaginar o futuro, fazer networking e apresentar seu trabalho em plataformas como o LinkedIn. Incentivou os participantes a apostar na experiência e dividir conhecimentos, promovendo, assim, desenvolvimento pessoal e profissional.

Os conselhos de Felipe sobre networking, demonstração de experiência e ter um plano alternativo ressoaram com os UNINTER Global Ambassadors. E valem para qualquer pessoa que queira ter uma carreira bem-sucedida em um mundo em constante mudança!

Escrito por:

Ranyel Queiroz de Souza

Estudante de Análise de Desenvolvimento de Sistemas, UNINTER

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