Intercâmbio: estudantes do Canadá e da Uninter aprendem sobre culturas indígenas

Em fevereiro, alunos da First Nations University of Canada (FNUniv) e daUNINTER participaram de um intercâmbio cultural no Brasil, com direito a trocas inéditas. A experiência teve duração de 10 dias, reunindo 15 estudantes canadenses e 15 estudantes da Uninter — vindos das cinco regiões brasileiras.

O objetivo? Aprender sobre comunidades indígenas nas Américas. Indo além, conhecer a maneira como os povos indígenas do Brasil vivem, são semelhantes e se diferenciam de seus pares no Canadá.

Junto com o tema principal, outras questões de extrema importância ganharam voz. Um exemplo é a sustentabilidade, sempre motivo de luta dos povos indígenas de ambos os países. Melhores condições de educação, saúde e vida também foram parte do debate.

No artigo de hoje, saiba mais sobre o encontro e veja a contribuição que teve para quem estava presente. Confira!

O intercâmbio cultural

Como começamos a ver ali em cima, a experiência aconteceu graças a uma parceria entre UNINTER, FNUniv e University of Regina. Ao todo, 30 estudantes participaram das atividades, junto com professores e demais profissionais de todas as instituições.

Ultrapassando o compartilhamento de conhecimentos que o próprio cotidiano de convivência proporciona, uma série de aulas e passeios agregaram aos dias do programa. Os alunos puderam realizar visitas a comunidades e reservas indígenas; ter palestras no Vale do Pinhão, uma incubadora de empresas em Curitiba; e conhecer projetos focados em consumo consciente, pesca artesanal, entre outros tópicos.

Todos os participantes ganharam bolsas. O objetivo das bolsas distribuídas para a vivência é aumentar a participação de jovens em oportunidades de aprendizagem internacional. Elas são destinadas, principalmente, para grupos que têm menos acesso a possibilidades no exterior, incluindo alunos de baixa renda, indígenas e pessoas com deficiência.

Tal projeto começou a ser desenvolvido em uma colaboração entre Bettina Schneider, Dra. Caroline Cordeiro e Jason Dyett.

Bettina é Professora Associada de Negócios Indígenas e Administração Pública, além de Pró-Reitora Associada em Pesquisa Comunitária e Programas de Pós-Graduação da FNUniv. Caroline, por sua vez, faz parte do corpo docente da UNINTER e é Professora Visitante em Ciência Política na University of Regina. Já Jason Dyett atua como Vice-presidente do Uninter Global Hub.

Contribuições culturais e acadêmicas

“Foi uma experiência de aprendizado e tanto”. Essa é a opinião de Clare Acoose, participante que faz parte do terceiro ano de Estudos de Saúde da FNUniv e que é membro das Primeiras Nações Zagime Anishinabek (Sakimay).

“Foi algo que ouvi os anciãos me dizerem ao longo da minha vida, como estamos todos conectados uns aos outros. Então, somos mundos separados, mas estamos todos conectados”, completa sobre a vivência.

“É a primeira vez que estou tendo uma conexão com outro idioma e pessoas vindas de um outro país”, explica Franciely de Souza, estudante de Relações Internacionais da UNINTER, que viajou de Recife até Curitiba para participar.

O estudante Tyrone Perreault, da FNUniv, enfatiza que a viagem foi uma verdadeira mudança de vida: “Das coisas que experimentamos, da comida às culturas indígenas, mesmo apenas a cultura brasileira, foi apenas um choque cultural completo.”

João Miguel Zantut, estudante da Uninter de Rondônia, observa que “ter a oportunidade de mostrar às pessoas de fora como é nosso país e mostrar em primeira mão para eles tirarem suas próprias conclusões foi muito importante”.

Bettina Schneider conta que houve uma grande troca entre os alunos da UNINTER e os alunos da FNUniv. Ambos os grupos tiveram imenso aprendizado dividindo suas histórias e seus valores. “Eu sabia que isso viria, mas teve um impacto muito maior do que poderia ter imaginado”, conclui a professora canadense.

Próximos movimentos

A turnê de estudos trouxe tanta bagagem positiva que a UNINTER já está trabalhando em novos projetos educacionais e culturais. A ideia agora é criar bolsas para estudantes indígenas no Brasil.

Com isso nós percebemos que os impactos do intercâmbio ultrapassaram os participantes, atingindo toda uma realidade acadêmica e social. E todos só tem a ganhar com o resultado. Você quer saber mais sobre tudo o que aconteceu no Collaborative Field Experience? Aqui você consegue ver um vídeo com o resumo do programa.

Se gostou do artigo, conecte-se com as redes sociais do Global Hub e fique por dentro de outras iniciativas como essa:

Instagram: @uninterglobalhub

Facebook: @uninterglobalhub

Linkedin: UNINTER – Global Hub

Youtube: UNINTER Global Hub

Gostou? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no WhatsApp

Você pode gostar também de...