NFT na educação: como a inovação vem sendo aplicada?

Volta e meia vemos surgir uma nova notícia sobre os NFTs – sigla em inglês para token não fungível. A tendência tem conquistado espaço no universo digital, caindo nas graças de investidores e até mesmo de celebridades. E, ao que tudo indica, os ativos ainda podem ter alcance ampliado, atingindo diversos setores da sociedade. Sabia que já existe NFT na educação?

Hoje, empresas e organizações vêm incluindo os tokens na realidade educacional por diferentes razões. O resultado disso? Exemplos que nos mostram que eles parecem ter vindo para ficar.

Neste artigo, você vai entender o que são estes ativos digitais e como têm entrado na vida de estudantes e professores do mundo inteiro. Confira!

O que são NFTs?

Para que a gente consiga entender de fato o conceito de NFT, vamos separá-lo em partes. Começando pela ideia de não fungibilidade.

Um item fungível é aquele que não é único, que pode ser substituído por outro de uma mesma espécie. É o caso do dinheiro, por exemplo. Livros produzidos e comercializados em grande escala ou carros populares do ano são outros elementos que se enquadram na categoria.

Já quando falamos de objetos não fungíveis, estamos falando de exclusividade, de uma coisa que não se iguala a outra. Por exemplo: uma obra de arte pintada por determinado artista. Até podem existir reproduções dela, mas apenas uma será a original.

Dessa forma, entendemos que tokens não fungíveis são aqueles de caráter singular, único (algo capaz de torná-los altamente valiosos em certos casos).

Mas, afinal, o que são tokens?

Tokens são as representações digitais de um item, feitas dentro da tecnologia blockchain (a mesma utilizada no mercado de criptomoedas). A espécie de “registro” atesta a existência e a não fungibilidade da propriedade em questão, assim como garante que ela só pertença a uma pessoa. É como um certificado de autenticidade, sabe?

NFT em prática

Para fechar a ideia e torná-la ainda mais compreensível, nada melhor do que acompanhar um caso na prática.

Em abril, o jogador Neymar comprou um NFT colecionável desenvolvido pela empresa Yuga Labs. Trata-se de uma ilustração digital que oferece, além do aspecto de raridade, benefícios para quem a detém (acesso a eventos exclusivos, restaurantes, festa VIP, entre outros). Convertido para nossa moeda, o preço da peça se aproxima de 800 mil reais.

Além de artes deste estilo, muitas outras coisas são negociadas dentro do formato. Itens para jogos, músicas e terrenos virtuais no Metaverso são algumas. Todas as transações funcionam sob o mesmo critério: quem adquire o produto recebe um código super seguro (ou seja, o token), responsável por certificá-lo.

No entanto, as NFTs não existem apenas pela ótica do valor monetário. Existem ativos digitais que não necessariamente valem dinheiro, mas que são igualmente únicos. É o caso de documentos, como diplomas.

NFT na educação: como funciona?

Agora que já conhece a definição de token não fungível, você deve estar se perguntando: mas como ele se aplica ao setor de ensino? Como funciona o NFT na educação?

A resposta tem sido dada dia a dia e, com certeza, os avanços prometem cada vez mais aplicações dentro da esfera educacional. Porém, as iniciativas de atualmente já nos proporcionam um bom panorama sobre o tema e sobre o que esperar no futuro.

NFT como gerador de recursos

Organizações e projetos vêm utilizando a singularidade e a valia dos NFTs como uma forma de levar investimentos para dentro de salas de aula.

Um caso que representa bem esta ação é o da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). No início do ano, a fundação colocou a venda uma coleção de mil NFTs. O dinheiro arrecadado tem como objetivo financiar o maior acesso de alunos à internet, isso em todo o planeta.

Outra abordagem foi a feita pela empresa Bookblocks.io. No final do ano passado, ela divulgou a venda de uma arte digital em parceria com a Women for Afghan Women. O lucro é direcionado à educação de mulheres no Afeganistão.

NFT como autenticador de documentos

Se a tecnologia por trás das NFTs traz muita segurança, uma boa maneira de utilizá-la é como certificadora de originalidade. E na educação essa é uma realidade. Tokens atrelados a diplomas, históricos ou declarações têm o poder de evitar fraudes e falsificações. Ou seja, a troca dos documentos físicos pelos digitais facilita análises mais certeiras.

NFT como recompensa

Há instituições e plataformas que recompensam profissionais/alunos com NFTs. A Preply é uma delas. A ideia visa premiar os profissionais que mais se destacam no ano, levando em conta o número de horas ensinadas dentro do ambiente de aprendizagem. Uma vez com o token, os tutores podem vendê-lo ou guardá-lo para acessar o clube exclusivo da empresa.

A iniciativa busca motivar o bom desempenho de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

Ainda temos formas adicionais de enxergar o NFT na educação. A própria Universidade da California, Berkeley já apostou na ideia, com a venda da réplica de uma pesquisa acadêmica. Todos os exemplos são diretos em mostrar que a tendência está se aproximando aos poucos de uma constância. Vamos aguardar para descobrir as surpresas que ainda pode revelar.

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