No dia 12 de maio foi ao ar mais uma edição do Talking Business, evento que discute assuntos em alta no mundo dos negócios e tendências mundiais. Dessa vez, a programação girou em torno de um tema pra lá de importante: a presença feminina no setor corporativo, em especial na área de tecnologia. Debates sobre equidade, troca de experiências e insights não faltaram com as mulheres em tech.
Para falar sobre ascensão feminina no mercado, a conversa contou com participação de três profissionais. Christiana Mello, Camila Rissi e Gabriela Guerrero foram as convidadas da vez, enriquecendo o encontro com pautas fundamentais para entendermos melhor o assunto.
A seguir, confira detalhes sobre tudo o que rolou e saiba como assistir ao evento na Ãntegra!
Entrevista com Chris Mello
Assim como nos programas anteriores, o mediador Jason Dyett abriu esta edição reforçando a missão do projeto – trazer mais do mundo para a Uninter e levar mais da Uninter para o mundo – e fazendo uma breve apresentação das palestrantes.
A primeira convidada a ser entrevistada por ele foi Chris Mello, que já começou falando um pouco sobre sua inspiradora trajetória profissional. Christiana sempre buscou unir educação formal com experiência prática, sendo orientada para resultados. Ao comentar sobre como conseguiu suas oportunidades de trabalho, relatou a importância de investir em networking.
Ao ser questionada sobre os aprendizados que teve pelo caminho, disse que vale a pena cuidar das soft skills e de como demonstra comprometimento. Deixar claro seus valores e ética também é muito válido.
A próxima pergunta foi direcionada à contratação por parte de empregadores. Jason, então, questionou como as empresas têm eliminado os vieses no processo de contratação de mulheres para a tecnologia. Logo depois, inseriu a pandemia no contexto, buscando entender como o crescimento do teletrabalho impactou no crescimento profissional.
Chris garantiu que os trabalhos remoto e hÃbrido ajudaram e ajudam bastante. Isso porque as mulheres ainda desempenham múltiplos papéis, principalmente se optam por serem mães. Assim, com estes tipos de formatos, podem garantir um melhor aproveitamento do tempo.
A Catho, atual empresa onde Christiana atua, serve organizações de todos os setores. Dessa forma, através dela, ainda pudemos entender as principais tendências de contratação e como se posicionar para o sucesso de maneira mais ampla.
Fechando sua participação neste bloco, contratação online e influência de mentores durante a carreira foram os últimos tópicos levantados.
Entrevista com Camila Rissi
Camila Rissi, fundadora da startup Monuv, deu seguimento ao evento. A participação da empresária teve inÃcio com uma conversa sobre sua empresa. Nela, Camila afirmou que lançar uma startup não é tarefa fácil. Um dos grandes desafios, por exemplo, é enxergar qual é o momento ideal de se dedicar integralmente, abrindo mão de outras atividades profissionais que trazem renda.
Em sua experiência pessoal, essa decisão foi tomada quando ela e seu sócio resolveram apostar em um programa de aceleração. Ali, perceberam que estar 100% focados na Monuv fez toda a diferença. Outro ponto essencial foi entrar no mundo dos negócios escaláveis, imergir no sistema.
A próxima etapa da entrevista voltou a jogar luz sobre contratações. Dessa vez, Jason Dyett quis entender como Camila busca talentos.
Entrevista com Gabriela Guerrero
A designer Gabriela Guerrero fechou com chave de ouro o time de convidadas entrevistadas. Durante sua participação, falou sobre sua motivação pessoal e profissional para sair da Venezuela em busca de oportunidades em outro paÃs.
Gabriela sempre teve a ideia de fazer esta mudança, se expor a novas culturas, mas a necessidade de colocar os planos em prática surgiu antes do esperado. Isso por causa da situação da Venezuela. Com a crise no local, chegou a conclusão de que sua educação estava em risco e buscou possibilidades de terminar sua formação fora. Assim conseguiu uma bolsa para os Estados Unidos.
Com relação aos desafios enfrentados na transição, ela citou o choque cultural. “Minha vida mudou do dia para a noite. O sistema educacional era diferente, a tecnologia era diferente, o idioma…â€.
Jason, então, perguntou qual era a percepção equivocada que tinha da vida diária nos EUA, o que foi diferente do que pensava.
Gabriella respondeu que, antes de chegar ao paÃs, achava que estava em desvantagem, pois em casa não tinha os recursos que ali existiam. Isso fazia com que se questionasse sobre ser boa o bastante. Até que percebeu que aprenderia muito e focou em seu potencial.
Perguntas e respostas
Como de costume, o final do Talking Business foi reservado para um bloco de perguntas e respostas. Nesta parte do encontro, professores e estudantes da Uninter, assim como os telespectadores em geral, conseguem ter dúvidas respondidas.
A primeira delas foi feita pela professora Maria Avis, que indagou sobre o que uma mulher precisa ter para trabalhar com tecnologia. Será que existe um perfil ideal para isso?
Em seguida, foi a vez de Suzane, estudante de design gráfico, perguntar diretamente para Gabriella Guerrero. Ela quis saber se a profissional já sentiu dificuldade em colocar um valor monetário no seu trabalho. E, se sim, como superou tal dificuldade.
As próximas perguntas foram:
- O que é um programa de aceleração?
- Qual é a diferença entre um mentor e um coach?
- Qual o impacto do Linkedin?
- Como reverter a atual lacuna que existe na igualdade entre homens e mulheres no mercado de tecnologia?
Esclarecedor é uma palavra que define bem o Talking Business sobre mulheres em tech. Mais do que isso, ele foi útil para ampliar horizontes e gerar questionamentos sobre um assunto que atinge toda a sociedade. Esperamos que tenha gostado e que faça um ótimo proveito do conteúdo!
E se você perdeu o bate papo ao vivo, não se preocupe. Ainda é possÃvel assistir através do canal da Uninter no Youtube (transmissão em português) ou do canal do Global Hub (transmissão em inglês). Aproveite!
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