Estudos no Japão: como e onde morar na terra do sol nascente?

Quando falamos sobre motivos para estudar no Japão é impossível não citar os ganhos culturais. A terra do sol nascente traz tantas diferenças, quando comparada ao Brasil, que morar ali é ficar diante de um universo de descobertas. Mas as vantagens não param por aí, já que também estamos diante de um país que é referência mundial em educação.

E como, de fato, ingressar em uma aventura como essa? É possível passar uma temporada morando no destino sem a necessidade de ter descendência japonesa? O que é preciso para fazer isso?

Pensando em esclarecer tais dúvidas e lhe oferecer uma nova (e incrível) possibilidade de vivência, nós selecionamos dicas para quem pensa em estudar no Japão. Para conferir, é só continuar a leitura!

O que estudar no Japão

Assim como em demais destinos, o intercâmbio de idioma, graduação, mestrado e doutorado são caminhos para estudar no Japão. Por ter uma alta expectativa de vida e baixa taxa de natalidade, a atração de jovens ao país é valorizada. Isso se reflete na internacionalização do ensino, com iniciativas desenvolvidas para estrangeiros que desejam morar em terras japonesas.

Várias cidades, principalmente as tidas como grandes centros urbanos, possuem escolas de línguas que aceitam intercambistas. E o melhor, elas são direcionadas aos mais diferentes níveis do idioma, do básico ao avançado.

Quando se trata de ensino superior, as universidades não decepcionam em termos de qualidade. Normalmente, os seus processos seletivos envolvem aqueles requisitos sempre importantes: histórico caprichado, carta de recomendação, carta de motivação, entre outros.

O diferencial fica por conta de uma avaliação padronizada por vezes exigida. Trata-se do EJU (Examination for Japanese University Admission for International Students), um teste que verifica conhecimentos em áreas como idioma japonês, história, atualidades, ciências e matemática. O papel do exame é atestar que o estudante tenha os conhecimentos necessários para acompanhar o curso universitário pretendido.

E quanto à língua em que as aulas são ministradas? Bem, em boa parte dos casos de graduação, a maioria da grade curricular é transmitida em japonês. Ou seja, é preciso comprovar proficiência através do Japanese Language Proficiency Test (JLPT). Já na pós-graduação, é mais comum acessar cursos em inglês.

Como solicitar o visto de estudante

O primeiro passo para conseguir um visto de estudante japonês é ser aceito em uma escola ou universidade. Por isso, antes de providenciar o documento você deve escolher sua instituição, sendo admitido por ela.

O local de ensino será responsável por emitir um Certificado de Elegibilidade, documento imprescindível para a garantia do visto. Além dele, também são exigidos passaporte válido; formulário de solicitação preenchido e assinado; e foto de identificação (nítida e atual). É possível conferir mais detalhes no site da Embaixada do Japão no Brasil.

Atente-se, ainda, ao tempo que você tem para providenciar o visto. Não deixe de se planejar, dando início à solicitação com, no mínimo, 6 meses de antecedência à data da viagem.

Qual é o custo de vida mensal

Para começar este tópico, vale adiantar que o custo de vida no Japão não é tão baixo. Uma vez no país, um dos fatores que mais pesa no orçamento é a moradia. Em Tóquio, por exemplo, o aluguel de um quarto em apartamento compartilhado pode chegar a 60 mil ienes (equivalente a cerca de R$ 2.600,00, dependendo do câmbio). Um apartamento privado, de 70 a 80 mil ienes.

Vale lembrar, claro, que os valores mudam de acordo com localização (perto ou distante do centro) e outros detalhes. E que calcular um custo de vida exato depende muito do estilo, prioridades e necessidades de cada estudante.

Contudo, no geral, podemos considerar um mínimo de R$ 6.000,00 mensais para se manter no destino (incluindo todas as despesas). Isso em Tóquio, pois em cidades menores os valores tendem a diminuir.

Onde morar no Japão

Assim como citamos ali em cima, Tóquio é uma das cidades mais procuradas quando o assunto é estudar no Japão. O motivo não é mistério, tendo em vista sua estrutura, qualidade de vida e instituições. Para ter uma ideia, a capital japonesa é considerada a 3° melhor cidade estudantil do mundo, empatando com Seul (segundo o QS World Ranking).

Tem mais: a Universidade de Tóquio lidera a lista de melhores universidades do país, além de ser a 6° melhor de toda a Ásia!

Todavia, há outros recantos japoneses que também merecem a atenção dos intercambistas. Alguns deles são:

Kyoto

Além de ser uma cidade que recebe estudantes, Kyoto também tem a característica de ser turística. Isso significa que o local está acostumado a lidar com estrangeiros, mantendo um ar multicultural super interessante. Kyoto é, ainda, lar de história, concentrando templos, palácios, santuários e costumes clássicos.

Como em todo o Japão, morar ali é estar em contato com um eficiente sistema de transporte, o que facilita bastante o dia a dia. A segurança é mais um ponto que pesa a favor da área.

E aí vai uma curiosidade: a segunda melhor universidade do Japão (e 8° melhor da Ásia) fica na cidade. É a Kyoto University.

Osaka

Osaka é vibrante e efervescente. Ela é conhecida por ser um dos melhores lugares para se viver, sendo a terceira cidade mais populosa do Japão. Entre as vantagens de defini-la como moradia estão o acolhimento da população local, uma gastronomia deliciosa e sua posição geográfica, que favorece deslocamentos para outras regiões.

A Universidade de Osaka está na lista de melhores instituições japonesas e faz parte das 100 mais bem ranqueadas do mundo.

Nagoya

Nagoya consegue unir um cenário moderno, tecnológico e industrial com a tradição e cultura presentes entre seus patrimônios. A 4° maior cidade japonesa abriga a Universidade de Nagoya, por onde já passaram, inclusive, vencedores do Prêmio Nobel. Muito bem conceituada, a instituição mantém centros de pesquisas notáveis, se destacando em várias áreas do conhecimento.

Agora que você já conhece informações importantes sobre morar e estudar no Japão, a dica é mergulhar na experiência. Conhecer e viver tanto os costumes japoneses quanto as aprendizagens trazidas pelo intercâmbio só tem a agregar.

Caso a ideia seja conseguir uma bolsa de estudo, não deixe de acompanhar o MEXT. O programa é uma iniciativa do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão. Através dele, é possível concorrer a vagas para diferentes modalidades, de cursos menores a pós-graduação. Boa sorte e boa viagem!

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