Estudar fora: como citar sua experiência internacional no currículo?

Você se planejou durante meses (ou até anos), abraçou o desafio e conseguiu concluir aquela tão sonhada etapa de estudos no exterior. O crescimento trazido por esta conquista é enorme e, além disso, ela ainda é capaz de abrir portas.

O mercado de trabalho, por exemplo, é um setor que pode ser impactado positivamente pela sua bagagem adquirida. Fora que esse tipo de vivência é muito valorizada, possibilitando oportunidades em cargos atrativos. O que nos leva a pensar: como incluir uma experiência internacional no currículo?

Para responder tal pergunta, nós reunimos as principais dicas sobre o tema. Quer saber como compartilhar sua trajetória com os empregadores? Então é só continuar a leitura!

Por que a experiência internacional chama atenção?

Antes de tudo, é legal entender o motivo pelo qual esta informação deve fazer parte do currículo.

Quando falamos sobre estudos fora do país, a primeira coisa em que pensamos é na qualidade acadêmica. Existem motivos para isso, já que há muitas instituições, no mundo inteiro, reconhecidas pela excelência no ensino. E que são fortes no fator internacionalização, recebendo alunos estrangeiros vindos de todas as partes.

Mas os benefícios da vivência vão além. Uma pessoa que decide passar uma temporada estudando fora já demonstra, de imediato, comprometimento com sua formação e com a busca pelo desenvolvimento.

Uma vez no destino, ainda precisa lidar com questões que envolvem autonomia, tomada de decisões e até mesmo resolução de problemas. Isso porque está em um lugar novo, decidindo por conta própria desde a melhor forma de se locomover até o tipo de networking que deseja fazer.

Cada uma das habilidades são vistas com bons olhos em qualquer área profissional!

O convívio com diferentes culturas e uma rede de contatos internacional (fatores implícitos na experiência) também se destacam. Principalmente no cenário atual, com a ampliação de negócios a nível global.

Quais experiências devem entrar no currículo?

Falando de estudos, qualquer tipo de vivência internacional que tenha trazido novos conhecimentos merece aparecer no currículo. E que sejam relevantes para a vaga pretendida, claro.

Isso inclui programas de graduação e pós-graduação (completos ou por um semestre); cursos de idiomas (até mesmo aqueles menores, de curta duração); e viagens para seminários ou palestras.

Intercâmbios que aliam educação com trabalho voluntário ou remunerado também fazem parte da lista.

Vale lembrar que viagens a turismo não devem ser colocadas no documento. Ainda que você tenha tido uma grande experiência de aprendizado ao viajar de férias para um destino, esse não é o foco dos empregadores. Na maioria das vezes, eles buscam a proximidade com habilidades específicas e com um ambiente acadêmico/profissional.

Experiência internacional no currículo: onde colocar?

Normalmente, os currículos são divididos em seções específicas. Algumas delas são: formação acadêmica, experiência profissional, atividades extracurriculares e habilidades\competências.

O ideal é posicionar sua experiência internacional de acordo com o espaço onde ela se encaixa. O programa de graduação pode aparecer na área de “formação acadêmica”, por exemplo, junto com as demais formações no Brasil.

Seminários, convenções e feiras internacionais são ótimas opções para adicionar ao espaço “atividades extracurriculares”.

Se você possui muitas experiências no exterior que são adequadas à vaga e que gostaria de relatar, é possível criar uma seção própria para reuni-las.

Experiência internacional no currículo: como colocar?

Via de regra, é muito mais interessante enfatizar o quanto a experiência internacional agregou do que simplesmente descrevê-la no currículo. Ou seja, ao relatar a vivência, prefira informações sobre resultados obtidos, destacando participação em projetos ou publicações acadêmicas, se houverem.

No caso de um curso de idiomas, aponte a metodologia utilizada em sala de aula. Houve possibilidade de comunicação intercultural, de troca? Quais habilidades foram mais desenvolvidas: compreensão oral, escrita ou ambas?

Confira mais algumas dicas gerais para citar a experiência internacional no currículo:

  • Antes de montar o documento, faça uma reflexão. Procure lembrar dos dias fora, considerando tudo que viveu. Dessa forma, você terá uma visão mais ampla da vivência e será mais fácil selecionar aqueles apontamentos importantes para a oportunidade desejada;
  • Por falar em oportunidade desejada, seja coerente com o cargo a que deseja concorrer. Saiba definir quais experiências são de fato relevantes para ele, dando o peso certo para cada uma;
  • Como vimos anteriormente, estudar fora também traz habilidades comportamentais riquíssimas. Por isso, não esqueça de apontá-las;
  • Lembre-se, ainda, do idioma. Passar uma temporada fora é ter uma verdadeira imersão em outra língua, então atualize as informações sobre seu nível de fala.

Adicionar a experiência internacional no currículo é contar com um diferencial de peso, principalmente em um mercado de trabalho tão globalizado. Agora que você já sabe como fazer isso, pode começar a se preparar para o emprego dos seus sonhos. Vá em frente e boa sorte!

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