Open Finance: 5 perguntas (e respostas) sobre essa revolução financeira

Cada vez mais, a tecnologia entra em ação para facilitar processos em nossas vidas. Se pararmos para observar, veremos que o fato acontece em vários setores, inclusive no financeiro. A criação dos bancos digitais, PIX e Open Banking são exemplos claros de praticidade a favor dos usuários. E se eles já foram capazes de trazer benefícios, o que dizer então do Open Finance?

O Open Finance é a evolução do Open Banking e está chegando para revolucionar o universo financeiro. Através dele, as pessoas passam a ser o centro do sistema, ganhando muito mais importância e controle sobre suas operações.

Neste artigo, selecionamos (e respondemos) as 5 principais perguntas sobre o tema. Confira e tire, de uma vez por todas, as suas dúvidas!

1. O que é o Open Finance?

Para entender o que é Open Finance, antes é preciso levar em consideração o Open Banking.

O Open Banking é um sistema cujo objetivo é compartilhar os dados financeiros dos usuários entre os bancos. A iniciativa de abrir as informações (com o consentimento do cliente, é claro), tem o poder de desburocratizar certas atividades e tornar as pessoas donas de seus próprios históricos.

Um exemplo de situação onde a ideia de Open Banking pode ser compreendida: imagine que deseja fazer uma análise de crédito em um banco diferente do seu. Com a possibilidade de compartilhamento dos dados entre os bancos, é possível que aquela instituição de seu interesse tenha acesso a toda a sua vida financeira pregressa. Isso permite mais rapidez na análise, além de soluções personalizadas.

Tá bom, mas e o Open Finance? Qual é o papel dele nisso tudo?

O Open Finance nada mais é do que a evolução do Open Banking. Hoje, não apenas os bancos fazem parte deste novo sistema, que se estendeu para várias outras vertentes do cenário econômico. Com isso, já não faz sentido usar o termo “banking” no nome e sim o título “finanças abertas”.

2. Como funciona o Open Finance?

Assim como falamos lá em cima, o ponto principal do Open Finance é tornar os usuários donos de seus dados financeiros.

Esses dados incluem informações pessoais (como nome, CPF e endereço), informações de renda, perfil de consumo, movimentação de conta e etc. A partir daí, eles podem escolher o que compartilhar com outras instituições, aproveitando a autonomia e benefícios que vêm desta ação.

Para ficar claro, vamos pensar em uma situação prática. Se uma pessoa quer financiar um produto, com o Open Finance ela pode ter acesso às condições de várias empresas diferentes e não só as do banco onde tem conta. Sendo assim, as chances de conseguir uma boa transação são maiores.

Lembrando que não há custo para isso. Tais possibilidades disponibilizadas pelo sistema do Open Finance são gratuitas.

3. Que instituições fazem parte do Open Finance?

Podem fazer parte do Open Finance as instiuições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Estão entre elas os grandes bancos (que, inclusive, têm participação obrigatória); corretora de valores e de seguros; casas de câmbio; plataformas de investimento; e fundos de investimento.

Muitas empresas estão livres para decidir se fazem ou não parte do sistema. No entanto, como ele tende a ser benéfico também para elas, é muito provável que a grande maioria esteja presente nesta revolução.

4. Quais são os benefícios do Open Finance?

Por tudo que já vimos sobre o Open Finance, não é difícil concluir que ele é capaz de oferecer maior competitividade ao mercado financeiro. O que, por si só, já funciona como uma vantagem. Mais opções significa também maior empenho das instituições em apresentar alternativas vantajosas para seus clientes, a fim de fidelizá-los.

A liberdade de não ficar atado a um único banco é outro ponto positivo que merece ser ressaltado. Assim como a transparência, já que o cliente terá oportunidade de ter todo o domínio de suas informações e transações.

Veja mais alguns benefícios:

  • Acesso a condições específicas, de acordo com o seu perfil de consumo/investimento;
  • Autonomia na tomada de decisões;
  • Processos mais rápidos e menos burocráticos;
  • Variedade de ofertas;
  • Facilidade de observar suas entradas, saídas, e sua vida financeira de forma geral;
  • Segurança do Banco Central.

5. O Open Finance é seguro?

Aproveitando o último tópico ali de cima, é interessante falar sobre a segurança do Open Finance. Não é incomum atualmente, no mundo digital em que vivemos, nos depararmos com notícias que envolvem vazamento de dados na internet. O que nos leva a dúvida: como esse novo sistema pode garantir proteção a minhas informações?

Antes de tudo, uma notícia tranquilizadora: o Open Finance é, sim, muito seguro.

Além de ser resguardado e desenvolvido pelo Banco Central, a plataforma segue as normas da Lei de Proteção de Dados (LGPD). Isso quer dizer que existem regras rigorosas protegendo suas informações e fazendo com que as empresas tenham todo o cuidado com elas.

É legal lembrar, ainda, que nenhum dado é compartilhado sem a prévia autorização e autenticação do usuário. É ele que decide com quem e por quanto tempo deseja dividir seu histórico.

Agora que já sabe como funciona o Open Finance, fica muito mais fácil se preparar para ele e aproveitar todas as mudanças que virão desta transformação. Na certa, estamos diante de mais uma tendência digital que fará parte da nossa realidade.

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