De pandemia para endemia: para onde nós estamos caminhando?

O coronavírus trouxe perdas e mudanças drásticas para nossas vidas. Desde que a pandemia de Covid-19 teve início, o mundo vem precisando se adequar a esta condição, convivendo com uma realidade antes impensada. Hoje, a vacinação é forte aliada no combate à doença e seus resultados permitem o estudo de futuras tendências. O que nos leva a pensar: será que estamos indo de uma pandemia para endemia?

Especialistas na área acreditam que essa é uma possibilidade que pode se tornar real. Mas o que, de fato, isso significa? Estamos prestes a nos livrar do vírus ou ele não vai mais desaparecer? Quais medidas de proteção continuarão fazendo parte da rotina?

Neste artigo, você vai entender essas e outras questões. Vamos lá?

O que é uma pandemia

Apesar de o assunto ser mais do que discutido atualmente, antes de tudo é interessante relembrar o significado e efeitos de uma pandemia.

Existem expressões utilizadas para classificar o nível de proliferação de uma doença (conforme ela se dissemina em velocidade fora do comum e preocupante). É o caso do surto, epidemia, endemia e, claro, da pandemia.

A pandemia é o último degrau da escada. Quando uma enfermidade atinge escala global e se torna ameaça no mundo inteiro, estamos diante dela.

Há várias características que podem fazer com que uma doença se torne pandêmica. Entre as principais está a facilidade de transmissão e a capacidade de sofrer mutações.

Durante a história, algumas pandemias marcaram o planeta de forma negativa. A gripe espanhola, por exemplo, que teve início em 1918, matou cerca de 50 milhões de pessoas. A peste bubônica, por sua vez, ocorreu durante a Idade Média e, segundo estudos, atingiu cerca de um terço da população da Europa.

O que é endemia

Se a pandemia tem o fator geográfico como destaque, na endemia o ponto crucial é a frequência de aparecimento. Trata-se daquelas doenças que, apesar de relativamente controladas, não somem e tendem a ganhar aumento de casos em certas regiões e épocas.

Quer um exemplo? A dengue é considerada endêmica no Brasil, com maior atuação e aumento de casos durante o período de verão. Esse também é o caso da malária, que tem concentração no norte do país.

O caráter mais concentrado da endemia não quer dizer que ela requer menos atenção. Para que não se prolifere e se torne uma grande epidemia, é necessário tomar cuidados específicos, de acordo com o tipo de enfermidade. Uma das medidas mais importantes de controle costuma ser a vacina.

Covid-19: de pandemia para endemia

No final de 2021, nós observamos uma boa diminuição dos casos de Covid em várias partes do mundo. A transformação foi claramente um reflexo da vacinação, que vem atingindo porcentagens significativas com o passar dos dias.

A novidade fez com que cientistas conseguissem analisar os próximos passos da doença, estudando possíveis cenários. Caso o panorama se mantenha desta forma, o esperado é que a doença inicie uma transição de pandemia para endemia. A expectativa é de que isso ocorra entre 2022 e 2023.

Ainda de acordo com os estudiosos, é esperado um controle bem maior do vírus quando 70% da população mundial estiver vacinada.

Esse controle também pode acontecer primeiro em determinados países. Neste time estão aqueles que combinam alto índice de vacinação e imunidade entre infectados (Estados Unidos, Índia e Reino Unido são exemplos).

Fatores de atenção

Com tudo o que vimos ali em cima, estamos diante de uma boa notícia? Sem dúvidas!

Entretanto, uma endemia significa não desaparecimento, lembra? Ou seja, infelizmente o coronavírus não vai sumir tão cedo. Por isso, a vigilância será necessária por bastante tempo, com campanhas vacinais e cuidados propícios a cada fase da situação.

Além do mais, estamos falando de um vírus que ainda sofre constantes variações (a atual variante, Ômicron, tem provocado imenso aumento de casos). Isso quer dizer que devemos pensar no futuro sem esquecer do presente. Atitudes de prevenção, como uso de máscaras e distanciamento, seguem sendo úteis.

Ainda que seja a passos lentos, caminhar de pandemia para endemia é vislumbrar um percurso de importante avanço. E vale a pena seguir junto nesta direção.

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