MBA no exterior: como preparar a carta de recomendação e arrasar nas redações

Cursar um MBA no exterior envolve preparação. E entre as principais etapas para alcançar seu objetivo está o processo de candidatura nas instituições.

Escolher a universidade em que deseja estudar e enviar o application são passos primordiais. A aplicação normalmente abrange itens que passam por testes de proficiência em um idioma e vão até apresentação de currículo. Dentro desse conjunto de requisitos, dois deles costumam gerar algumas dúvidas: a carta de recomendação e as redações (chamadas de essays).

Ambos os documentos são uma maneira que a instituição tem de conhecer melhor o candidato em termos profissionais, acadêmicos e pessoais. Através deles é possível entender um pouco sobre sua trajetória e o quanto podem contribuir com o meio em que estão inseridos. A diferença é que, pela redação, o avaliador acessa a visão que a pessoa tem de si mesma, enquanto na carta de recomendação esse olhar vem de fora, de terceiros.

Neste artigo, você vai entender como preparar cartas de recomendação e redações que de fato ajudam na candidatura. Para saber como começar e quais erros evitar, é só continuar por aqui!

Preparando a carta de recomendação

As cartas de recomendação são aqueles textos produzidos e assinados por alguém que faça parte (ou já tenha feito) do seu convívio acadêmico/profissional. Ou seja, estamos falando de professores, orientadores de TCC, supervisores, superiores hierárquicos e etc.

Elas devem discorrer sobre seu perfil de estudante ou colaborador, mostrando o papel que desempenha dentro desses cenários. O objetivo é apresentar ao comitê de admissão seu percurso, realizações e aptidões.

Para desenvolver uma carta de recomendação forte, é fundamental se ater a alguns pontos. O primeiro é ler muito bem as instruções cedidas pela universidade de interesse, se atentando aos fatores que pedem. O segundo é prepará-la com antecedência. Dessa forma, o seu recomendador tem tempo para escrevê-la e você não corre o risco de perder prazos.

Além disso, outros detalhes merecem cuidado:

Escolha a pessoa certa

Como comentamos ali em cima, o crucial na hora de escolher quem escreverá sobre você é eleger alguém com quem tenha bastante contato. Essa pessoa terá mais repertório, já que conhece a fundo sua performance. Isso, na prática, significa um relato original, com aprofundamento e livre de generalizações.

Pode ser tentador, por exemplo, pedir uma carta de recomendação ao chefe da empresa. Mas, se o convívio entre vocês for pequeno, como ele poderá apontar traços de sua personalidade? Habilidades específicas que você domina e que só são perceptíveis na relação diária de trabalho? Talvez seja melhor, então, optar por um superior direto.

Seja objetivo e saiba aonde quer chegar

Avaliadores gostam de textos claros e assertivos. Uma carta excessivamente longa, que passeia por vários assuntos não complementares, pode causar confusão.

Por isso, seja objetivo e saiba o que destacar. É a sua capacidade de liderança e trabalho em equipe? Seu bom histórico acadêmico? Partindo da premissa, aí sim, é possível descrever conquistas e até mesmo vivências pessoais que levam ao tema central.

Lembre-se: a universidade não está procurando o estudante perfeito, com milhares de qualidades e nenhum defeito. O que ela busca é um perfil real, com traços bem definidos e capaz de agregar ao quadro docente.

Evite conteúdo genérico

Às vezes, pela vontade de ajudar e chamar atenção do comitê de admissão, o recomendador tende a investir demais nos elogios. Não que isso não seja bom, mas é preciso cuidado com o uso de expressões genéricas e vazias.

Não se esqueça que a instituição quer conhecer de verdade o futuro aluno, então não basta só elencar suas aptidões, é interessante mostrá-las. Converse com a pessoa escolhida e explique a importância da singularidade na carta.

Por exemplo: em vez de apenas dizer que o candidato é ótimo em resolução de problemas, complemente com um exemplo de quando esta característica ficou evidente. Em vez de relatar seu tino empreendedor, descreva como essa veia contribuiu com um projeto de sucesso dentro da organização.

Escapando dos erros nas redações

Outro desafio da aplicação para o MBA no exterior é o momento de escrever as essays. É na redação que o candidato tem espaço para mostrar sua identidade, seus sonhos, motivações e história. Em resumo, ela caminha para uma útil resposta que as universidades buscam: “por que esse aluno deveria estudar aqui?”. Quando bem feito, o item tem um peso importantíssimo na aprovação.

Muitas instituições já direcionam as redações para tópicos específicos, então é interessante ler as instruções antes de começar. Na fase de preparação, o autoconhecimento também é muito bem-vindo. Se estiver tendo dificuldade em montar seu texto, tire algum tempo para refletir sobre o que gosta, o que busca… Não se prenda a parecer o concorrente certo, mas em ser você.

A seguir, conheça alguns erros dos quais fugir:

Ser muito ou pouco confiante

Equilíbrio é tudo. Cuidado com autoelogios exagerados. Ao mesmo tempo, verifique se não está mudando o enfoque do texto, que precisa girar em torno de questões suas. Dessa forma, evita cair em um dos excessos que podem comprometer a avaliação.

Dar informações desnecessárias ou pouco relevantes

A não ser que tenha sido um elemento transformador em sua vida, evite dar muita ênfase a acontecimentos antigos ou que não tenham a ver com seu momento atual (como conquistas do Ensino Médio). Para relatos detalhados, busque se concentrar em experiências relativamente recentes, dos últimos 3 ou 5 anos, por exemplo.

Perder o fio da meada (divagar)

A redação tem assuntos definidos ou, ainda que não tenha, você mesmo estipulou um planejamento de conteúdo para ela, certo? Na hora de escrever, tente não mudar de rota, divagando sobre tópicos que fogem do objetivo principal.

Um exemplo: é claro que é válido mencionar aquele prêmio que você ganhou durante a graduação, mas dedicar 3 parágrafos inteiros a ele pode não ser o mais indicado.

Usar palavras rebuscadas ou expressões de alguma área específica

Em termos textuais, o melhor é que sua redação seja de fácil entendimento, que tenha uma linguagem simples e direta. Então, procure não utilizar palavras rebuscadas demais ou expressões que são exclusivas da sua área de atuação.

Muitas pessoas fazem isso pensando que deixarão os textos com mais qualidade, mas o efeito acaba sendo contrário. Comunicação boa é aquela que é compreendida em totalidade, aquela que consegue atingir a todos.

Mentir

Não se sinta pressionado a mentir sobre alguma informação para se sobressair. Não se esqueça de que não existe o “candidato ideal” e que a universidade tem meios muito próprios de avaliar cada pessoa individualmente. Além do mais, ela tem formas de checar a veracidade dos fatos. Caso qualquer inverdade seja descoberta, a rejeição é imediata.

Resumindo: aposte sem medo nas suas reais ideias e conquistas, combinado?

Apesar de exigir dedicação, finalizar estas duas etapas lhe deixará muito mais perto do MBA no exterior. Agora que já sabe como caprichar na carta de recomendação e nas redações, não deixe de começar a providenciá-las. Quanto antes, maiores as chances de fazer tudo com cuidado e calma. Boa sorte e sucesso!

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