Intercâmbio Universitário: como são os convênios entre as instituições brasileiras e estrangeiras

É comum que os alunos entrem no ensino superior já pensando nas chances de estudar no exterior. E não é para menos, já que o intercâmbio universitário traz muitas vantagens pessoais e profissionais.

Se este é o seu caso, você está no lugar certo. Conheça agora como funcionam os convênios entre as instituições e aprenda mais sobre intercâmbio.

O que é intercâmbio universitário?

O intercâmbio universitário é quando um estudante de ensino superior do Brasil vai cursar um ou dois semestres em uma universidade do exterior.

O oposto também acontece, quando um aluno de uma universidade estrangeira vem estudar por um período em nosso país.

Esta troca só é possível através de parcerias entre as instituições de ensino, os chamados convênios.

Vantagens de fazer um intercâmbio universitário

Além dos benefícios de todo o tipo de intercâmbio: aprender outra língua e vivenciar uma nova cultura. Existem outros ganhos no intercâmbio universitário como:

1.   Networking

Em um intercâmbio universitário você tem a possibilidade de conhecer profissionais da sua área de atuação. Isso pode render bons frutos para quem deseja trabalhar ou imigrar para o exterior.

2.   Valorização do seu perfil profissional

 Fazer um intercâmbio universitário é um grande diferencial no currículo, pois além da fluência em um novo idioma o estudante aprenderá os termos técnicos da sua área.

Este conhecimento é muito exigido para os profissionais dos altos cargos, que precisam se comunicar com escritórios e filiais em outros países.

3.   Possibilidade de bolsas de estudo

 Fazer um intercâmbio durante a graduação ou pós-graduação na maioria das vezes sai mais barato do que você pagar para ficar um semestre no exterior.

Afinal existe a possibilidade de bolsas de estudos com ajuda financeira, o que diminui consideravelmente os custos da viagem. Fora que dependendo do intercâmbio, o estudante pode ficar livre das mensalidades.

4.   Suporte no exterior

O aluno terá apoio tanto aqui no Brasil, do setor responsável pelo intercâmbio da sua universidade, quanto na instituição de destino. O que dará muito mais segurança e facilitará todo o processo.

Como são os convênios entre as universidades brasileiras e estrangeiras?

O intercâmbio universitário (também chamado mobilidade acadêmica) é uma realidade na maioria das instituições de ensino superior.

Uma das razões é o avanço nos meios de transporte, principalmente o aéreo que se tornou mais acessível e com mais voos.

Também a evolução nos meios de comunicação facilitou a interação entre as universidades e consequentemente aumentou as possibilidades do intercâmbio.

Estas trocas são estimuladas porque trazem muitos benefícios para a sociedade.  Um exemplo recente é a parceria entre as universidades que permitiu uma compreensão rápida do novo coronavírus, o que acelerou a criação das vacinas.

Ainda, como já comentamos, os próprios estudantes entendem que só o diploma acadêmico já não é o suficiente para conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho e a experiência em outro país é um excelente diferencial.

Para isso, as universidades criam um setor que cuida só do processo de relações internacionais. As suas principais funções são:

  • Coordenar os convênios com as organizações internacionais.
  • Divulgar as atividades internacionais da universidade.
  • Administrar os programas de intercâmbio.
  • Dar suporte aos alunos que desejam estudar no exterior.
  • Acolher os visitantes estrangeiros.

A maioria dos convênios surge pelo interesse de uma das partes que entra em contato com a outra. Também pode haver parcerias governamentais, como o antigo programa Ciências sem Fronteiras.

Os convênios costumam se dividir em:

Convênios Específicos

Estas parcerias surgem para demandas específicas de um curso ou setor da universidade.

Por exemplo: O departamento de Letras que tem uma parceria com uma instituição estrangeira na Inglaterra para enviar e receber alunos do curso de Letras-Inglês.

Convênios de Intercâmbio

A colaboração nestas situações é mais ampla e pode atender a todos os alunos de ambas as universidades.

Nestes convênios também é possível a troca não só de alunos, mas de professores e colaboradores.

O processo de tramitação e aprovação destes projetos varia muito de instituição para instituição. Os convênios podem ser:

Unilaterais: quando o estudante arca com as mensalidades na universidade estrangeira.

Bilaterais: neste convênio o intercambista fica isento da cobrança da mensalidade na universidade de destino, mas não conta com nenhum apoio financeiro.

Em universidades particulares pode ser que o aluno precise continuar pagando as mensalidades aqui no Brasil para não perder o vínculo.

Bolsas de estudo: existem programas específicos que fornecem bolsas de intercâmbio com uma ajuda de custo para o universitário se manter durante a estadia no exterior.

Um exemplo é o programa de bolsas do banco Santander que apoia os estudantes no pagamento das mensalidades e despesas.

Também há a possibilidade de o próprio aluno negociar diretamente com a universidade em que deseja estudar. 

Contudo, nesta modalidade é importante pesquisar como será a validação das disciplinas cursadas no exterior e se a sua instituição no Brasil irá aprovar.

 O que eu faço para participar?

Geralmente as instituições permitem que o estudante participe do intercâmbio universitário entre o segundo e penúltimo ano do curso.

Porém, como todo o trâmite para estudar no exterior é longo e tem várias exigências, é importante que desde o primeiro semestre o aluno já pesquise e conheça as opções existentes na sua instituição.

Para isso, o estudante pode entrar em contato com o setor responsável na sua universidade (na Uninter é o Departamento de Internacionalização) e conhecer os programas de intercâmbio em andamento.

Normalmente os processos seletivos são abertos uma ou duas vezes por ano.

As exigências básicas são:

  • Ser maior de 18 anos
  • Ter um alto índice de desempenho acadêmico (quanto maior, mais chances de ser aprovado)
  • Conhecimento do idioma do país de destino (quanto melhor a fluência, mais fácil de ser aceito)
  • Não ter nenhuma pendência com a universidade
  • A documentação da viagem (passaporte, visto, vacinas…) geralmente é de responsabilidade do aluno.

Vale destacar que embora seja mais comum na graduação existem programas de intercâmbio para a pós-graduação.

Um dos mais conhecidos é o mestrado/doutorado sanduíche onde o aluno desenvolve parte do seu estudo em uma universidade estrangeira.

Mas, para que o estudante seja aprovado, o projeto de pesquisa precisa estar relacionado ao destino. Por exemplo: um aluno de Biologia está fazendo um estudo sobre felinos, por isso, solicita um intercâmbio para a África do Sul.

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