6 diferenças entre o sistema educacional americano e o brasileiro

Antes de fazer um intercâmbio é importante conhecer sobre a forma de ensino do país que irá visitar, se você chegou aqui por este motivo, parabéns! Hoje você aprenderá mais sobre o sistema educacional americano.

Sistema educacional americano x sistema educacional brasileiro

Embora existam algumas semelhanças entre o sistema educacional americano e o brasileiro, como, tempo de permanência na escola, onde o aluno inicia os estudos básicos entre 4 a 6 anos e finaliza com 17 ou 18.

Também a duração da graduação é parecida com a do Brasil, entre 4 a 8 anos dependendo do curso escolhido.

Mas, há 6 diferenças marcantes. São elas:

1.   Metodologia de ensino

Esta é uma das principais diferenças entre o sistema educacional americano e o brasileiro, e um dos motivos para muitas pessoas admirarem o sistema de ensino dos Estados Unidos.

Nele, há uma preocupação para que os alunos desenvolvam os seus dons e interesses já no high school (ensino médio). Por exemplo, o aluno com facilidade em matemática pode fazer aulas avançadas.

Também há a preocupação que os conhecimentos adquiridos o preparem para vida fora do ambiente escolar, por isso existem aulas como econômica doméstica e carpintaria.

Já no Brasil, o foco é que o aluno tenha conhecimentos gerais sobre diversos temas (língua portuguesa, matemática, geografia, história, biologia…) e só no ensino superior o estudante pode direcionar a sua carreira.

2.   Calendário letivo e horário das aulas

Assim como no Brasil, o calendário letivo americano segue as estações do ano, com a diferença que estão no Hemisfério no Norte, por isso as aulas começam no outono entre agosto e setembro e terminam entre maio e junho. 

As férias acontecem durante o verão (21 de junho e 23 de setembro) com alguns recessos durante o ano como:

  • Spring Break (recesso de primavera)
  • Thanksgiving (comemoração do feriado de Ação de Graças).
  • Winter Break (intervalo entre o Natal e o Ano Novo).

Enquanto nas escolas do Brasil as aulas são durante um período (manhã, tarde ou noite) ou em período integral (manhã e tarde), nos Estados Unidos o tempo em sala de aula é por volta de 7 horas por dia.

Também, ao contrário do sistema brasileiro os cursos de graduação noturnos são exceção e não regra.

Por isso, se você sonha em estudar nos Estados Unidos, fique atento ao calendário e se programe com antecedência.

3.   Currículo escolar

Como nos Estados Unidos eles procuram estimular os alunos a aprimorarem os seus talentos e interesses, já no ensino médio existem disciplinas obrigatórias como inglês, matemática e história, e disciplinas eletivas como artes e computação.

Também a grade curricular no ensino superior é diferente. Ao contrário do Brasil, que já no vestibular os estudantes devem saber exatamente qual profissão escolher. Nos EUA durante os primeiros dois anos os alunos têm aulas com temas mais amplos e no decorrer do curso decidem qual carreira seguir.

 Mas atenção! Os intercambistas precisam ficar ligados para escolher disciplinas que possam realizar equivalência no Brasil.

Por aqui está em andamento um projeto que torna o ensino médio mais flexível onde os alunos podem escolher entre 5 áreas do conhecimento que desejam se aprofundar.

4.   Atividades extracurriculares

No sistema educacional americano as atividades extracurriculares têm mais importância do que no sistema brasileiro.

Para a candidatura nas universidades não é só a nota do vestibular que conta, mas também a vida escolar no aluno como um todo, é nesta parte que entram as práticas realizadas fora de sala.

Por exemplo, se um aluno participar de times esportivos, grupos de teatro ou trabalhos voluntários, estas atividades contam pontos nas inscrições para o ensino superior.

Já no Brasil, como a entrada nas universidades é efetuada somente através do vestibular, os alunos do ensino médio focam no estudo.

Por essa razão não é incomum encontrar estudantes que realizam o terceiro ano do ensino médio junto com um curso preparatório para vestibular.

Contudo, se você deseja fazer ensino superior nos Estados Unidos saiba que ter praticado atividades extraclasse são uma parte decisiva do application (processo seletivo para as universidades americanas).

5.   A forma de pontuação

O sistema de notas americanas é bem diferente do brasileiro o que pode confundir muitos intercambistas.

Enquanto no Brasil temos um sistema baseado em números de 0 a 10 (ou 0 a 100), nos Estados Unidos é feito por uma escala de letras, contemplando A, B, C e F combinados aos sinais de positivo e negativo. Sendo que o A+ é a melhor nota e o F a pior nota.

Fazendo uma equivalência simples as notas seriam assim:

  • A = 9 ou 10
  • B = 9 ou 8
  • C = 8 ou 7
  • D = 7 ou 6
  • F = menor que 6 (abaixo da média)

Também o modelo americano possui um sistema de créditos que somados às notas dizem se o aluno foi aprovado ou não.

A quantidade de créditos varia de instituição para instituição, mas alguns aspectos avaliados são: quantidade de faltas, as atividades extracurriculares e as participações em sala de aula.

6.   Infraestrutura das instituições

Se comparar as escolas públicas brasileiras com as escolas particulares, a diferença de infraestrutura e qualidade de ensino é grande.

Já no sistema educacional americano, mesmo as escolas públicas disponibilizam espaços como laboratórios de química e anfiteatros bem equipados para que os alunos utilizem nas aulas e atividades extracurriculares.

Por exemplo, o setor de esporte, que tem um papel importante nas escolas americanas, além das quadras esportivas contam com academia, fisioterapia e equipamentos profissionais.

Embora no ensino superior haja equivalência na qualidade de ensino, já que muitas universidades públicas estão entre as melhores do Brasil, também há diferenças estruturais. Como os dormitórios encontrados mesmo em universidades americanas menores, sendo que nas brasileiras são poucas as que disponibilizam.

Outra curiosidade é que todas as universidades nos Estados Unidos, mesmo as públicas são pagas, porém, existem diversos programas para bolsas parciais e integrais.

Como vimos há muitas diferenças entre o sistema educacional americano e o brasileiro, logo um aluno que deseja fazer um intercâmbio para este país precisa se preparar desde o ensino médio para estas mudanças. 

E você, o que achou? Prefere o sistema dos Estados Unidos ou o do Brasil?

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